3 formas para acalmar a ansiedade!

Um homem se sentindo leve porque está livre da ansiedade.

A vida é ainda mais tranquila quando estamos com a mente calma e com a ansiedade controlada. Leia e saiba 3 maneiras para acalmar a ansiedade:

“Eu me comprometo em deixar ir todas as preocupações e ansiedade, a fim de ser leve e livre.” – Thich Nhat Hanh 

Eu tenho lutado contra a ansiedade ao longo da minha vida. 

Minha ansiedade na maioria das vezes se manifesta como perfeccionismo e agradar as pessoas, por isso, do lado de fora tudo parecia ótimo. Me destaquei na escola por ser uma boa garota, porque eu fazia exatamente aquilo que me diziam. Mas, meio a isso, havia uma guerra dentro de mim.

Eu me senti quebrada, incapaz de navegar pelos enormes sentimentos de medo e incerteza que eu sentia em meu próprio ser. Cheia de negatividade e auto-crítica, eu me senti como uma estranha, mal compreendida pelo mundo, assustada e sozinha.

Ao longo dos anos, eu enchi esses sentimentos de inadequação e isolamento, porque eu vivia interiorizando a crença de que eu não era suficientemente bom, que havia algo errado comigo.

Com medo de ser descoberta, ridicularizada e humilhada, eu me tornei invisível. Eu vivia mascarando os meus medos, a minha vergonha. Me tornei uma pessoa rígida e controladora. Eu estava sendo super dura comigo mesmo. Me sentia inquieta, irritada e defeituosa. 

Em negação sobre tudo isso até meus trinta e tantos anos, com a chegada dos meus filhos, finalmente me abri.

3 formas para acalmar a ansiedade: Quando eu percebi a ansiedade

A maternidade estava cheia de desafios e o meu perfeccionismo estava em alta velocidade. Eu comecei a colocar uma enorme quantidade de pressão e responsabilidade em cima de mim mesmo.

O estresse era muito alto e eu comecei a quebrar. Foi assim que comecei a me desvendar.

A ansiedade acontece na presença de um perigo que você não pode fazer nada a respeito. O medo é uma resposta saudável e útil quando você está em um perigo imediato, ele nos alerta e nos mobiliza para a ação. Mas, se você está seguro em casa,  pensando sobre algo que pode acontecer ou algo que aconteceu há muito tempo, você está sofrendo desnecessariamente.

A ansiedade pode aparecer de várias maneiras e em muitos níveis: físico, emocional e mental. 

Eu percebo facilmente quando estou estressada e sobrecarregada. É neste momento que sou incapaz de relaxar, dormir, me concentrar. Meu peito fica apertado, meus braços e pernas formigam, sinto muita dor de cabeça e dor nas costas.

3 Passos para curar a ansiedade. 

  1. Uma grande mudança está por vir!
  2. A autocompaixão é o que nos mantém!
  3. Se expressar é a saída para deixar ir!

A ansiedade é incorporada profundamente no subconsciente, especialmente se houver um histórico de traumas na infância ou negligência. Eventos e experiências passadas são armazenadas no corpo. Padrões de pensamentos e mecanismos de defesa se tornam habituais e estão com todos nós por toda a vida. Com isso, não percebemos as suas consequências negativas. 

Felizmente, temos a capacidade de mudar o nosso cérebro, aprendendo a estar presente e cada vez mais conscientes dos nossos pensamentos e comportamentos habituais. O cérebro é “plástico”, ele pode adotar novos comportamentos e aprender novas formas de olhar o mundo. Este processo é lento, mas é a nossa abertura para curar a ansiedade. 

1. Uma grande mudança está por vir! 

O primeiro passo para acalmar a ansiedade é ter o foco no aqui e agora, sem julgamento ou tentar mudar a experiência. A boa notícia é que o nosso corpo físico é um veículo perfeito para trazer-nos em consciência presente. E, para começar, a respiração. 

A ansiedade nos move para fora do momento presente, ela oprime o nosso cérebro e nos impede de ver as coisas claramente, pois nos faz ver apenas medos e preocupações.

Nós não podemos curar o que não sabemos. A concentração é a ferramenta que pode lançar a luz sobre o nosso pensamento habitual, sentindo-se, comportando-se. Pois é assim que conseguimos perceber o nosso medo e dor, trazer esses padrões à luz nos permite romper o ciclo.

Quando são acionados (alguém diz algo crítico para você, seu filho chega da escola chorando, você discutir com um amigo ou cônjuge), comece perceber a sua respiração.

Tome uma respiração profunda, em seguida, lenta. Continue respirando profundamente e lentamente, permitindo que a sua experiência seja exatamente como é, sem julgamento. 

Lentamente, mova sua atenção para todo o seu corpo e comece a controlar suas sensações. Isso vai te ajudar a sair da sua cabeça, para conseguir incorporar a experiência atual. Você vai perceber aonde a ansiedade e o medo estão armazenados em seu corpo, pois é naquele lugar que você vai se sentir congelado, com medo ou em chamas.

Observe o seu corpo e perceba as respostas: Qual é a sensação? Com o que se parece? Qual é a textura, cor, temperatura?

Boa parte da tensão está armazenada em torno dos nossos olhos, mandíbula, pescoço. Observe isso e conscientemente libere a aderência. Deixe aqueles pontos relaxar.

Se somos capazes de estar presentes e abertos, com a respiração controlada, nós conseguimos lentamente acalmar a parte física da ansiedade. 

A sua respiração

Observe sua mente por um momento e note qualquer diferença de quando você começou esse controle na respiração. Volte o foco para a sua respiração se você perceber que está dispersando com outros pensamentos. 

Se você se sente forte o suficiente, você pode perceber e reconhecer qualquer sentimento e emoção que está experimentando agora. 

Outra tática útil é a visualização da paz fluindo em seu corpo com cada respiração e tensão deixando seu corpo a cada expiração.  Respire com calma.

Novamente, se você está se sentindo ancorado, agora você pode observar o seu diálogo interno, a fim de reformular a sua experiência e aprender novas formas de responder em certas situações.

Você tem que estar disposto a observar seus pensamentos e emoções negativas com abertura e clareza. Você pode dissecar suas reações e descobrir melhores formas de responder da próxima vez. Desta forma, você vai aprender novas formas de lidar e reagir nestes momentos. 

2. A autocompaixão é o que nos mantém.

Não podemos forçar-nos a fazer melhor. Temos de nos oferecer apoio e incentivo, a fim de curar e crescer.

Quando a sua fala é negativa, você da lado para a ansiedade. 

Talvez nós aprendemos a acreditar que se nós somos duros com nós mesmos, vamos realizar mais, se tornar uma versão melhor de nós mesmos.

Podemos lembrar que ninguém é perfeito e todos nós lutamos de uma forma ou de outra. Nós podemos oferecer a nós mesmos bondade e compreensão. Não somos fracos ou com defeito. Nós somos humanos e todos os seres humanos passam por momentos de luta.

Pense em sua voz como um amigo solidário e gentil que está te encorajando para que você possa ver as coisas de uma forma mais clara e equilibrada. Não adicione dor, não se coloque para baixo, não se julgue duramente. Ofereça compreensão, amor e cuidado. Este é um trabalho duro e você está fazendo o melhor que pode com o que você tem.

Não se trata de desculpar o seu comportamento ou ser auto piedoso consigo mesmo.  Trata-se de se dar amor e apoio para que você pode fazer melhor, ser mais forte.

3. Se expressar é a saída para deixar ir.

A parte mais difícil de ansiedade é aprender a deixar ir. Deixar ir é difícil, mesmo que conscientemente entendemos que nossa dor e os medos são um fardo pesado para carregar. Isso é algo que nos aflige fisicamente, mentalmente e emocionalmente, o que diminui a nossa energia vital.

Uma das melhores formas de liberação emocional é escrever. Quando escrevemos, limpamos a nossa cabeça e gradualmente aprofundamos a nossa compreensão sobre nós mesmos. Assim, somos capazes de processar o que está acontecendo com a gente, ganhamos uma nova perspectiva e descobrimos novas escolhas.

Escrever é um ato de coragem. Você se mostra para si mesmo, expõe suas vulnerabilidades trazendo as partes feias para a luz de olhar de perto. Mas o ato de escrever é libertador.

Colocando nossos medos e dores no papel, podemos deixá-los ir sem julgamentos ou preocupações. Tudo isso se torna um espaço seguro para nós, para nos libertar, conseguir descolar, seguir em frente. 

A cura leva tempo e dedicação.

A ansiedade ainda me perturba, assim como todos os outros, mas eu peguei estratégias que me permitem lidar e gerir a minha ansiedade para que ela não controle a minha vida. Minhas ferramentas mais confiáveis ​​são meditações diárias, yoga, fazer arte, escrever no diário, passar um tempo na natureza, estar com pessoas que eu gosto.  

Escrever tem sido a mais transformadora. Pois é a forma de nós podermos processar com segurança a nossa experiência, integrar e curar, tudo isso por enquanto permanecemos  presentes e gentis com nós mesmos.

Temos uma profunda capacidade de curar e crescer! Mas só podemos fazer com autoconsciência, uma dose saudável de autocompaixão e uma crença fortalecedora que somos bons e suficientes. 

Tradução Livre. Postado em Tiny Buddha.

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