Dia das Guerreiras da Saúde Mental

guerreiras da saúde mental

Talvez você não saiba, mas a mulher é uma verdadeira guerreira da saúde emocional. Neste Dia da Mulher, compartilhe esse material para que mais pessoas saibam e conheçam as verdadeiras guerreiras da saúde mental. Feliz Dia da Mulher!

Guerreira da Saúde Mental da Menarca até a Menopausa

Toda mulher já se torna guerreira da saúde mental pelo simples fato de ter que lidar com sua vida emocional.

Desde a Menarca (que é a primeira menstruação) até a Menopausa (que marca a última menstruação) o corpo passa por mudanças, tanto físicas quando hormonais, isso influencia no psíquico e exige da mulher uma saúde mental muito grande. 

São muitos estudos que comprovam isso, e antes a famosa “TPM” que era tratada com preconceito, hoje já possui um avanço e compreensão na ciência. É triste parecer que sempre estamos lutando por alguma coisa, mas isso nos forja e nos torna mais fortes.

Sem falar do parto, que é uma verdadeira luta pela vida de alguém, não só durante o ato de parto, mas durante toda a gestação. Poderíamos falar horas sobre isso, mas vamos deixar para o Dia das Mães.

Hoje é nosso dia, e assumir que somos guerreiras da saúde mental é um grande passo, não para provar nada para ninguém, nem mostrar algo, mas por nós mesmas nos encararmos com o afeto necessário e de uma perspectiva mais acolhedora.

Mas, como se não bastasse toda montanha russa hormonal que vivemos, nós sabemos muito bem que não passamos só por isso.

Dados Saúde Mental das Mulheres

Pesquisas com senso de 2016 apontam que uma em cada cinco mulheres de 16 a 25 anos apresentava algum problema psicológico, com relatos de automutilação e suicídio.

Falando de Brasil, 67,55% das 338.569 notificações de tentativas suicídio no período de 2010 a 2018 foram de mulheres.

Ainda sobre as situações de gênero, temos questões sociais ainda mais impactantes.

Por toda história foi uma luta, primeiro a luta contra o domínio e predominância masculina sobre tudo, simplesmente por questões fisiológicas. A luta contra agressão física, emocional, verbal, desigualdade de reconhecimento e remuneração no âmbito profissional e sobrecarga no âmbito familiar e pessoal.

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Uma guerreira forjada desde cedo

Essas coisas não acontecem depois de entrar no mercado de trabalho ou sair de casa. Os sinais começam na escola, família, o mau-tratamento começa ainda cedo, é um grande choque ter um encontro com essa realidade, fica difícil confiar nas pessoas, você ouve histórias das suas amigas ou conhecidas e sua segurança morre. 

Você não pode nem ao menos andar na rua em paz. De dia tem que ouvir comentários desagradáveis, assédios, agressões e, se for durante a noite corre o risco de sofrer ainda mais.

A única maneira de ser mulher

A única maneira de ser mulher é sendo guerreira, não existe outra forma, guerreira que além de estar passando por mudanças hormonais que interferem nas emoções, lidamos com a praga do machismo desde o maternal, ensino médio, faculdade, trabalho, etc.

Por muito tempo nos calamos achando que as coisas eram assim, sempre foram assim, e a única opção era continuar. Fomos acostumadas a lidar com algo que nem ao mesmo deveria existir.

Tudo o que você leu não serve para entristecer-nos com a sociedade, revoltar ou achar que pela violência vamos resolver algo que a própria violência causou. Não!

Essas palavras são para que nós reconheçamos que já somos guerreiras e não precisamos provar aquilo que a gente é pra ninguém, simplesmente somos.

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