A saúde mental no contexto do jovem contemporâneo

A saúde mental é um aspecto fundamental para o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas. No entanto, muitos jovens enfrentam desafios e dificuldades que podem afetar sua saúde mental, como a pressão social, a falta de oportunidades, a violência, o bullying, o uso de drogas, entre outros. Como lidar com esses problemas e promover a saúde mental dos jovens?

Para responder a essa questão, podemos recorrer às contribuições de dois autores renomados no campo da psicologia: Carl Rogers e Albert Bandura. Rogers foi um dos pioneiros da psicoterapia humanista, que enfatiza a importância da relação terapêutica, da empatia, da aceitação incondicional e do crescimento pessoal. Bandura foi um dos principais expoentes da teoria social cognitiva, que destaca o papel da autoeficácia, da aprendizagem social, do modelamento e do reforço na mudança de comportamentos.

Segundo Rogers, a saúde mental está relacionada à congruência entre o self (a imagem que a pessoa tem de si mesma) e a experiência (a realidade vivenciada pela pessoa). Quando há uma discrepância entre esses dois aspectos, a pessoa pode desenvolver ansiedade, depressão, baixa autoestima e outros problemas psicológicos. Para superar essa situação, Rogers propõe que a pessoa busque um processo de autoconhecimento e autodesenvolvimento, que envolve reconhecer seus sentimentos, valores, necessidades e potencialidades, e expressá-los de forma autêntica e criativa. Nesse processo, a pessoa pode contar com o apoio de um terapeuta ou de outras pessoas significativas que ofereçam uma escuta empática e acolhedora.

Já Bandura afirma que a saúde mental está associada à percepção de autoeficácia, ou seja, a crença na capacidade de realizar as tarefas e enfrentar os desafios que se apresentam. Quando a pessoa tem uma baixa autoeficácia, ela pode se sentir impotente, desmotivada, frustrada e ansiosa. Para aumentar a autoeficácia, Bandura sugere que a pessoa se exponha gradualmente às situações que lhe causam medo ou dificuldade, observando os resultados positivos que obtém ou os modelos que demonstram sucesso. Além disso, a pessoa pode se beneficiar do feedback construtivo e do reforço positivo que recebe de si mesma ou dos outros.

Portanto, podemos concluir que a saúde mental dos jovens depende de fatores internos e externos que influenciam sua autoimagem, sua autoconfiança e seu bem-estar. Para promover a saúde mental dos jovens, é preciso oferecer-lhes oportunidades de autoconhecimento, de expressão autêntica, de aprendizagem social e de superação de desafios. Assim, eles poderão desenvolver sua identidade, seus valores, suas competências e seus projetos de vida de forma saudável e produtiva.

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