No momento de alcançar a cura, nós devemos ter paciência e viver um dia de cada vez. Leia e cure a rejeição com o amor próprio!
“Não existe cura mágica. ” – Laurie Halse Anderson
Tudo começou na escola primária. Eu era uma imigrante gordinha com um forte sotaque e roupas estranhas. Eu queria tanto que as outras crianças gostassem de mim, mas eu tinha a sensação que eu afastava todos de perto de mim.
Minhas piadas e comentários provocava silêncios constrangedores, especialmente em grupos. Esses momentos foram traumatizantes. Como eu poderia torná-los como eu?
Índice
Cure a rejeição com o amor próprio: A falta de autoestima.
Eu sempre fui intimidada por causa do meu peso, minha roupa e pelo meu rosto que ficava vermelho facilmente. Eu passei pela puberdade aos nove anos, antes de todas as garotas da minha classe.
Na escola primária, eu lembro de estar indo para casa, quando dois rapazes começaram a me seguir, falando bobeiras para mim. Naquele momento, lembro de ter olhado para os meus pés, e caminhei o mais rápido que pude.
Na escola, outra vez, eu lembro de estar indo para casa, quando percebi um cara popular andando atrás de mim. Ele não disse nada, mas o meu coração começou a bater descontroladamente. Como foi estranho sentir esses sentimentos. Quão estranha era eu!
Mesmo que eu fosse a pé para casa o mais rápido quanto eu podia, eu não me sentia seguro em torno da minha família. Na casa dos meus pais, a expressão emocional nunca foi incentivada ou aceita. O único momento que fazia eu me sentir completamente segura, era quando estava sozinha.
O tempo passou e a ansiedade aumentou!
Mas como o tempo passou, a ansiedade que eu sentia pela opiniões das outras pessoas, começou a me incomodar nos meus momentos sozinha também. Isso fez com que eu ficasse ainda mais perturbada e preocupada.
Foi muito difícil viver com medo o tempo todo, então, eu resolvi desenvolver alguns tipos de hábitos para que me ajudassem a ficar no controle. Não deu certo. Eu fiquei viciado em qualquer coisa que chegava em minhas mãos.
Eu estive em uma longa jornada de cura, não só com as formas tóxicas, mas eu tinha aprendido como evitar o desconforto em torno das outras pessoas. O caminho tem sido longo e difícil. Eu ainda estou caminhando.
A evolução aconteceu e tudo melhorou!
Eu aprendi algumas coisas que foram úteis. Por exemplo, eu aprendi a encontrar os pensamentos que desencadeiam ansiedade em situações sociais e conversar com eles. Eu encontrei os lugares do meu corpo onde eu ficava tensa, assim, aprendi como relaxar-los.
Aprendi que o sentimento de rejeição não vai me matar. Comecei a lidar com todos os tipos de emoções desconfortáveis e não fugir.
Comecei a reduzir os meus níveis de ansiedade geral com exercícios.
Eu aprendi que, às vezes, eu deveria realmente levar a sério o conselho do meu auto-julgamento e mudar a forma que eu falo com as pessoas. Desta forma, eu comecei a ser gentil comigo mesmo.
Quando consegui ficar alguns meses sem cair em um buraco de auto-julgamento profundo, eu pensei que estava curada. Pensei que eu iria me sentir livre em situações sociais para sempre. Mas, na verdade, a vida tinha outros planos.
Cure a rejeição com o amor próprio: Cada dia é uma vitória!
Acontece. Foi o que aconteceu na semana passada. Durou quatro dias. Eu aprendi a me perdoar, ser gentil e sei que estou fazendo o meu melhor.
Tenho um amigo com a doença celíaca, quando ele come algo que contêm glúten, ele tem efeitos colaterais. Nesse ponto, o dano já foi feito. A única coisa que ele pode fazer é não torná-lo pior. Então, é isso que eu tento fazer tão bem.
Eu tento não me julgar para não ficar presa no meu julgamento por alguns dias. Isso torna mais fácil de lidar. Eu tento pensar nisso tudo como se a minha mente estivesse inchada e doente, precisando de tempo para cicatrizar. Desta forma, ela precisa de amor e paciência, não de mais coisas que a deixaram doente.
Fale com a sua consciência!
Cada vez que minha mente fica inchada com o julgamento, eu tenho a oportunidade de falar comigo, com amor, paciência e bondade. Eu também tenho a oportunidade de aprender mais sobre mim mesmo, posso tentar extrair alguma sabedoria a partir de cada período de sofrimento.
Estes episódios ainda são desagradáveis, mas eu já não me sinto impotente quando eles vêm. Eu tenho praticado, sinto um sentimento de realização cada vez que eu consigo navegar através de períodos de autodúvida, autoamor e honestidade.
Eu não posso controlar o que me deixa mal, mas posso ser gentil comigo mesma e aprender com isso. Pois, é exatamente isso que me traz a sensação de controle sobre a situação.
Eu não podia controlar o que aconteceu no passado e também não posso controlar meus gatilhos no presente. Mas, eu posso controlar como eu vou responder a esses gatilhos.
Dependendo da forma que eu responder, eu posso controlar como eu vou ajustar a essa falha.
No entanto, há sempre espaço para uma escolha. Por isso, em vez de manter a concentração no que você não pode mudar, tente manter a sua concentração no que você pode.
É um caminho difícil. Se você está no meio de uma situação semelhante, eu espero que você esteja fazendo o melhor que puder e saiba que isso é mais do que suficiente.
Tradução Livre. Postado em Tiny Buddha.
Se você precisar e alguém para conversar sem julgamentos, saiba que no Eyhe existem pessoas que vão te ouvir e acolher da melhor forma possível! É só clicar AQUI!
Pingback: Saiba como construir uma amizade consigo mesmo! - Blog Eyhe - Suporte Emocional
Pingback: 6 Técnicas que vão te ajudar a evitar a ansiedade. - Blog Eyhe - Suporte Emocional